sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Cresce a violência entre taxistas no Brasil

Taxista Bruno Santos

Taxistas tomam medidas preventivas para 
não correrem o risco de serem assaltados

No Brasil ano após ano vem crescendo as estáticas de assaltos e de assassinatos; Na capital Paulistana esse número ainda é maior.
O taxista se tornou um alvo fácil para criminosos, pois sempre estão transportando muitas pessoas na qual não se sabe a verdadeira intenção do passageiro, e ainda os profissionais estão sozinhos e com dinheiro.
A procura por carros blindados está cada vez maior sendo um serviço caro para a categoria que sempre está renovando seus veículos e enquanto a segurança pública está cada vez mais escassa.
Em uma tentativa de prevenção alguns trocam o turno da noite (onde a ocorrência de assaltos e crimes são maiores) e também evitam buscar os passageiros em viagens muito distantes.

Walter Lopes - Presidente do ponto 606
O taxista Bruno Santos que trabalha há dois anos exercendo a profissão no ponto do Shopping Santa Cruz sofreu dois assaltos e sempre anda com muito cuidado e com medo que venha ocorrer o terceiro.
 “Fui assaltado duas vezes e tenho medo que ocorra uma 3° vez, temos que trabalhar com medo, a polícia deveria trabalhar de forma efetiva. Sou obrigado a não parar a noite e evitar levar passageiros em regiões perigosas”, declara Bruno. 
 Já o seu companheiro de trabalho  Luis Daniel que é taxista há 6 anos, nunca foi assaltado, porém toma medidas precatórias para que também não seja uma vitima .

“Nunca fui assaltado, mas ando com medo, assim, não trabalho a noite, acredito que a policia deveria abordar os carros em certo horário e reforçar as rondas noturnas”.

De acordo com Walter Lopes. Presidente da Associação do ponto 606 compartilhou com nossa equipe do JT, que já houve diversos assaltos no ponto e com sistema de monitoramento de câmeras é possível identificar o autor do crime.

“A mudança deve começar pelos nossos parlamentares, temos que seguir rigorosamente nossas leis, não dando o direito de redução de pena e deve ser reavaliado o caso da redução da maior idade penal, pois muitos que assaltam nem possuem 18 anos”, diz Lopes.

Ceará Preto - Presidente do Simtetaxis-SP
O Simtetaxis-SP (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores nas Empresas de Táxi do Estado de São Paulo) tem feito uma campanha preventiva junto com o Coronel Nira da Policia Militar de São Paulo e alcançou uma diminuição de violência em algumas regiões da Capital.
Antonio Raimundo (conhecido como Ceará Preto), presidente do Simtetaxis-SP, afirmou que a região mais afetada por assaltos é a zona sul e que os taxistas não devem andar com muito dinheiro.

“No final da tarde, a Marginal Pinheiros se torna uma das áreas mais perigosas, pois é freqüente o numero de arrastões que é feito por motoqueiros. Ressaltamos que os companheiros têm que adquirir a maquina de cartões e evitar andar com dinheiro, pois é muito mais seguro para todos; Há um ano estamos fazendo uma parceria com a Policia Militar de São Paulo e estamos com sucesso, pois os assaltos diminuíram bastante”, fala Ceará Preto.


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