sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Guarulhos tem aplicativo de táxis para o próprio município

 Cooper Guarulhos prestará atendimento exclusivo a cidade

O aplicativo que visa facilitar a vida dos usuários trazendo conforto e segurança, além de coibir a invasão de taxistas de outras regiões que usam outros aplicativos que representam a capital.

De acordo com o presidente da cooperativa, Alexsander Negrão, desde a sua implantação houve crescimento na demanda de atendimento.

"O aplicativo Cooper Guarulhos foi criado para coibir o atendimento prestado por taxistas de outros municípios que utilizam dos aplicativos 099 e Easy Táxi. Aliás, o passageiro que se utiliza destes aplicativos não estão seguros quanto aos seus pertences, diferente de nós que asseguramos", declarou Alexsander Negrão.

"O objetivo desta iniciativa é de proporcionar ao passageiro maior segurança e comodidade, até por que ele não precisa acionar a nossa central para acompanhar o atendimento. É tudo em tempo real pelo seu celular", destacou Negrão.

Segundo Alexsander, a demanda pela prestação de serviço realizada pela cooperativa teve um acréscimo de aproximadamente 4% desde a implantação do aplicativo. No último mês, a empresa, por meio da ferramenta realizou cerca de 900 atendimentos. Com 280 veículos, a Cooper Guarulhos realiza 2000 corridas diárias.

"Ainda não existe um bloqueio para atendimentos fora do nosso perímetro de atuação (Guarulhos), mas o passageiro que estiver na cidade terá acesso aos nossos veículos pelo aplicativo. Caso um de nossos carros esteja em outro município e seja acionado, indicaremos veículos de empresas daquela região", encerrou.


Cooper Guarulhos
(11) 2412-9100

Endereço:
Conego Valadão, 1095 - Vila Augusta
Guarulhos SP - CEP 07004-000


Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo convoca assembléia

Reajuste da tarifa é o principal tema

A assembléia está marcada para amanhã (30/08), para tratar de assuntos a respeito de reajuste de tarifa, sobre ação civil pública dos alvarás, aplicativos clandestinos de caronas pagas, faixas e corredores de ônibus.

O ultimo reajuste foi em janeiro de 2011 de18, 6% e a maioria dos taxistas optaram por um aumento esse ano. Nos últimos meses se intensificou os pedidos junto  a secretaria de transporte e a prefeitura.


O evento acontecerá na sede do sindicato (localizado na Rua Estado de Israel 833) as 10:00

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

100 motoristas alcoolizados são flagrados no último final de semana

Pela primeira vez a operação foi realizada ao mesmo tempo em 8 cidades
Mais de mil testes do etilômetro foram aplicados

O Detran SP criou um programa para a prevenção e redução de acidentes e mortes no trânsito causados pelo consumo de álcool combinado com direção( Programa Direção Segura), nesse final de semana em uma ação flagrou 100 pessoas conduzindo sob efeito de álcool no último final de semana, quando oito blitzes simultâneas foram realizadas. 

As operações da Lei Seca aconteceram simultaneamente na capital paulista e nos municípios de São Bernardo do Campo, Mongaguá, Taubaté, Bragança Paulista, Sertãozinho, Barretos e Mirassol.

No total, 1.069 testes do etilômetro (conhecidos por bafômetro) foram aplicados. Os 100 condutores autuados por embriaguez ao volante terão de pagar multa no valor de R$ 1.915,40 e vão responder administrativamente junto ao Detran.SP para a suspensão do direito de dirigir por 12 meses.

Quinze dos motoristas flagrados, além de receberem essas penalidades, responderão na Justiça por crime de trânsito. Eles apresentaram índice a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste do etilômetro. Se condenados, esses condutores podem cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a nova Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.

Pela nova Lei Seca (lei 12.760/2012), todos os motoristas flagrados em fiscalizações têm direito a ampla defesa, até que a CNH seja efetivamente suspensa. Se o condutor voltar a cometer a mesma infração durante o processo administrativo, o valor da multa será dobrado.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Sindicato dos taxistas do ABC teve eleição

Odemar Ferreira - Presidente do Sindicato /
Edmam Coimbra - BV Seguros 


Odemar Ferreira é o presidente do Sindicato.

O Sindicato dos taxistas autônomos de Santo André e região teve eleição para a presidência, e Odemar Ferreira foi eleito e continuará até 2019
Odemar tem um plano de revitalização do Sindicato, para que cada dia possa haver melhorias para a categoria; Atualmente o ABC conta com 1.570 taxistas.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Salão Nacional e Internacional das Motopeças tem sucesso na 8° edição


VIII Salão Nacional  e Internacional das Motopeças


Foram 10.418 visitantes nos quatro dias do evento

VIII Salão Nacional e Internacional das Motopeças, organizado e realizado pela ANFAMOTO (Associação Nacional dos Fabricantes e Atacadistas de Motopeças) chegou na 8° edição em grande estilo.
Com 20 milhões de motocicletas na frota circulante do país e potenciais clientes para o mercado de reposição, 100 expositores e mais de 250 marcas representadas na feira.

O Salão das Motopeças reuniu fabricantes, atacadistas, lojistas, representantes e entidades de classe que apresentam os principais lançamentos para este mercado. O público que visitou o evento era apenas profissionais do setor, vindos de diversas localidades brasileiras e do exterior. 

“Com a aproximação dos fabricantes no Salão das Motopeças, esperamos aquecer o mercado de reposição em 20% pós-feira.O panorama atual inclui dificuldades com o inquietante quadro político e econômico, a queda de vendas das motocicletas, alta carga tributária, juros altos e crises de diversas naturezas. “A esperança é de recuperarmos força e a confiança para retomarmos o crescimento de nossas empresas e o impulsionamento do segmento de motopeças que tem se mostrado muito valente apesar de tudo”, ressalta Orlando Leone, presidente da ANFAMOTO e empresário do setor.

O evento aconteceu nos dias 13 a 16 de agosto no pavilhão amarelo do Expo Center Norte, em São Paulo.


Foram 10.418 visitantes nos dias do evento.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Comissão regulamenta uso de tacógrafos em veículos coletivos

                                                                                                      Valdivo Pereira/Folha da Região - 26/06/2012
Funcionário do Ipem analisa tacógrafo em ônibus na
rodoviária de Araçatuba na manhã de terça-feira



A Comissão de Viação e Transportes aprovou o Projeto de Lei 5198/09, do deputado Jefferson Campos (PTB-SP), que regulamenta a utilização de tacógrafos em veículos de transporte coletivo de passageiros com mais de dez lugares.

De acordo com a proposta, as penalidades para o condutor que não utilizar o equipamento registrador de velocidade e tempo serão multas (cujo valor será multiplicado três vezes); retenção do veículo e perda de sete pontos na carteira (infração gravíssima).

Também estarão sujeitos às mesmas penalidades os condutores que tiverem o aparelho viciado ou defeituoso; com leitura inacessível à fiscalização ou sem as informações mínimas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran); sem estar devidamente selado e lacrado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); e sem estar aprovado em verificação do Inmetro.

 O texto prevê que em caso de acidente com vítima, envolvendo veículo equipado com tacógrafo, cabe o perito oficial a retirada de disco ou unidade armazenadora do registro.

 A proposta aprovada está apensada ao PL 3744/08, do deputado Eliene Lima (PSD-MT), rejeitado pela comissão, que torna obrigatório o uso de dispositivo limitador de velocidade em todos os veículos de transporte público coletivo.

Segundo o relator Edinho Araújo (PMDB-SP), a comissão já aprovara projeto idêntico em 2013 (PL 936/11), do deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG). Araújo, no entanto, defendeu a aprovação do apensado para tornar obrigatório o uso do tacógrafo para veículos de transportes coletivos de passageiros com mais de dez lugares.

De acordo com ele, o número de acidentes automobilísticos cresce a cada ano no Brasil, onde já são contabilizados cerca de 40 mil mortos e milhares de feridos em ruas, avenidas e rodovias.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Veículos com placas de final 5 e 6 devem ser licenciados em agosto

Proprietários têm até o último dia útil do mês para licenciar o veículo

O valor de R$ 68,48 deve ser pago na rede bancária credenciada. Quem preferir pode receber o documento pelos Correios, pagando o valor de R$ 11 para a entrega

Proprietários de veículos com placas de finais 5 e 6 devem realizar o licenciamento obrigatório do exercício 2014 durante o mês de agosto. O serviço pode ser feito de forma eletrônica, com entrega do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) pelos Correios, ou diretamente nos postos do Detran.SP e do Poupatempo.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), válido em todo o país, todos os veículos devem ser licenciados anualmente e o porte do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) é obrigatório. No Estado de São Paulo, o licenciamento é feito entre abril e dezembro, de acordo com o final da placa.

Conduzir veículo com o licenciamento em atraso é infração gravíssima (artigo 230 do CTB): multa de R$ 191,54, inserção de sete pontos no prontuário do condutor, além de apreensão e remoção do veículo.

Já a falta do documento, mesmo que o licenciamento esteja em dia, é infração leve (artigo 232 do CTB): multa de R$ 53,20, três pontos na carteira e retenção do veículo até que o documento seja apresentado.

IMPORTANTE: o condutor não deve deixar o licenciamento para a última hora, pois a partir de 1º de setembro, os veículos com finais de placa 5 e 6 estarão em situação irregular, caso transitem sem o documento de licenciamento 2014.

PASSO A PASSO – A taxa de licenciamento para o exercício 2014 é de R$ 68,48 e pode ser paga pela internet, caixas eletrônicos ou nas agências dos bancos credenciados (Banco do Brasil, Santander, Bradesco, Itaú, Caixa Econômica Federal, BMB, HSBC, Safra e Citibank). Ao realizar o licenciamento, é preciso quitar possíveis débitos de IPVA, seguro obrigatório e multas.

Na hora do pagamento, é preciso fornecer o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Para receber o documento via Correios, é necessário pagar o valor adicional de R$ 11, referente à postagem. A entrega é feita em até sete dias úteis. É imprescindível que o endereço esteja atualizado junto ao Detran.SP. Caso contrário, não será possível fazer a entrega e o cidadão terá de retirar o documento em uma unidade de atendimento.

Quem preferir retirar o documento em um posto de atendimento deve apresentar o comprovante de pagamento em uma das unidades do Detran.SP ou nos postos do Poupatempo.

Nesse caso, será solicitado um documento de identificação e o comprovante de pagamento. Lembrando que nessa modalidade não se deve pagar o valor de envio pelos Correios.

A entrega poderá ser solicitada, ainda, por procurador, portando procuração original e cópia do RG do proprietário do veículo; ou por parentes próximos (pais, filhos, irmãos e cônjuge), apresentando documento que comprove o grau de parentesco.

O passo a passo completo do serviço está disponível na área de "Veículos" do portal Detran.SP (www.detran.sp.gov.br) ou diretamente no link http://bit.ly/1s7Xx4N

INSPEÇÃO AMBIENTAL – O licenciamento de veículos registrados na Capital não está mais condicionado à aprovação na inspeção veicular ambiental até que a Prefeitura de São Paulo retome a realização do serviço, suspenso pela administração municipal desde 1º de fevereiro de 2014.

Dessa forma, todos os veículos registrados na cidade de São Paulo podem realizar o licenciamento normalmente, mesmo os que não passaram pela inspeção ambiental em 2013 ou nos anos anteriores. O mesmo vale para quem teve o veículo reprovado na inspeção.

Calendário de licenciamento no Estado de São Paulo:

Veículo Automotor, Reboque e Semi-Reboque

  Final da Placa
Mês de Licenciamento*
1
abril
2
até maio
3
até junho
4
até julho
5 e 6
até agosto
7
até setembro
8
até outubro
9
até novembro
0
até dezembro

* Até o último dia útil de cada mês

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Como combater a violência contra motociclistas e a venda ilegal de peças?

Por Fernando Medeiros

Na última sexta-feira, 8 de agosto, a polícia civil e a Prefeitura de São Paulo realizaram uma blitz na região central de São Paulo onde há uma grande concentração de lojas de motos, peças, acessórios e tudo para o universo das duas rodas.

A ação teve por objetivo apurar a legalidade das lojas e, principalmente, identificar a venda de peças de motos roubadas. Uma iniciativa importante, pois boa parte das motocicletas roubadas são desmontadas e vendidas em peças. Isto não é uma característica só de São Paulo, ocorre no Brasil inteiro.

Infelizmente esse tipo de ação ainda é pouco, quase insignificante, diante desta situação tão perversa, que não se limita ao desmanche de um veículo. Outras ocorrências mais sérias ocorrem antes disso. Os roubos de motos geralmente envolvem acidente e violência, onde as vítimas podem sair feridas ou até perderem a vida, mesmo após entregarem o bem. Ou seja, os prejuízos para a sociedade são enormes, a começar pelo maior, mais grave e irreparável que é a perda de vidas humanas.

Sob o aspecto financeiro da questão, a cascata de prejuízos é grande. O primeiro a perder é o pobre do motociclista, que além do trauma em caso de assalto, perde também o seu precioso bem, comprado quase sempre ao custo de muito suor e esforço.

Mas há ainda outros prejuízos para toda a sociedade. O mercado negro de peças não recolhe impostos e os cofres públicos deixam de arrecadar, não emprega com dignidade, não obedece padrões de qualidade e, ao se tratar de motocicleta, a qualidade da peça é igual a segurança.

A competitividade entre lojistas honestos e desonestos é injusta, o que desequilibra o mercado. Empresários que cumprem com as suas obrigações não conseguem competir de igual para igual, portanto vendem menos do que poderiam e, consequentemente, empregam dignamente menos pessoas e também pagam menor volume de impostos. É a cascata negativa da ilegalidade.

Infelizmente o próprio motociclista é um dos maiores responsáveis por fazer este ciclo funcionar. Muitos não entendem que poderão ser a próxima vítima e acabam comprando este tipo de peça, atraídos pelos baixos preços.

As companhias de seguros têm elevado cada vez mais os valores de seguros para motocicletas, sendo que muitas delas deixam de operar em determinadas regiões ou simplesmente abandonam este mercado. Resultado, o cidadão honesto que quer ter uma moto com seguro, não consegue assegurá-la por falta de opção ou paga muito caro por isso.

Milhares de pessoas deixam de comprar moto por medo de assalto e esta perda que parece invisível reflete em menores quantidades fabricadas. Se considerarmos que indústria ativa e forte é sinônimo de emprego, temos então mais um efeito colateral deste câncer social, chamado mercado clandestino de peças e motos.

Mas o que pode ser feito? Como reverter este quadro sombrio? O que cada um pode fazer a respeito? Quero deixar alguns pontos para reflexão e quem sabe até ação de quem o pode fazer.

Combate aos desmanches clandestinos: Minar a cadeia financeira é uma das medidas mais importantes. As motos só são roubadas porque tem valor para alguém. Se não conseguissem vendê-las, certamente deixariam de roubá-las. É realmente preciso promover ações articuladas entre polícia e prefeituras, para que esta prática deixe de ser interessante aos criminosos.

Tecnologia: Passou da hora de colocar a tecnologia para trabalhar em favor do bem da sociedade neste aspecto. Se consideramos que até mesmo um celular pode ser encontrado se for roubado, não podemos nos conformar que uma moto desapareça se o for.

Até mesmo o banco que financiou a moto deveria saber onde ela está se precisar recuperá-la em caso de inadimplência. Isto poderia inclusive estimulá-los a financiar mais e, portanto, aquecer a economia. Poder localizar as motos seria uma medida importante, mas este tema deve ser amplamente discutido com as fábricas, pois há limites de custo e eficiência, que devem ser muito bem avaliados.

Fiscalização: Precisamos rever o modelo e estrutura de fiscalização atual. Se o bandido sabe que a qualquer momento ele pode ser parado por uma fiscalização, certamente não vai ficar andando por ai com uma moto roubada. O problema é que já não se vê tantas blitz nas ruas. Dessa forma, o risco menor ao bandido potencializa suas ações contra a sociedade.

Impunidades: Criminosos agem sem o menor medo, porque sabem que dificilmente serão punidos. Ainda que presos, as possibilidades de recursos são tantas que todos eles sabem que é possível dar um “jeitinho”.

Delegacias especializadas: No estado de São Paulo a polícia civil possuía duas divisões especiais que focam as questões relacionadas aos veículos: a Divisão de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos e Cargas e a Delegacia de Repressão a Desmanches, que visa prevenir e reprimir desmanches e remontes delituosos de veículo automotor.

Ambas são importantes no combate a este tipo de crime, só que o volume de ocorrências é tão grande que acabam servindo para “enxugar gelo”. Os crimes contra motociclistas são muito violentos e numerosos, portanto talvez seja o caso de especializar ações nesta direção também.

Este cenário de São Paulo é apenas um exemplo do que está sendo feito, e que pode ser melhorado, mas há muito o quê se fazer ainda, tanto em São Paulo como em todo o Brasil. O fato é que não podemos mais conviver com tanta violência e impunidade.
Fernando Medeiros é diretor executivo da ASSOHONDA.
Sobre a ASSOHONDA:
www.assohonda.org.br
(11) 50547733
Informações para a imprensa
InformaMídia Comunicação
Juliana Colognesi
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(11) 2834 9295/ 98393 3689

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Cresce a violência entre taxistas no Brasil

Taxista Bruno Santos

Taxistas tomam medidas preventivas para 
não correrem o risco de serem assaltados

No Brasil ano após ano vem crescendo as estáticas de assaltos e de assassinatos; Na capital Paulistana esse número ainda é maior.
O taxista se tornou um alvo fácil para criminosos, pois sempre estão transportando muitas pessoas na qual não se sabe a verdadeira intenção do passageiro, e ainda os profissionais estão sozinhos e com dinheiro.
A procura por carros blindados está cada vez maior sendo um serviço caro para a categoria que sempre está renovando seus veículos e enquanto a segurança pública está cada vez mais escassa.
Em uma tentativa de prevenção alguns trocam o turno da noite (onde a ocorrência de assaltos e crimes são maiores) e também evitam buscar os passageiros em viagens muito distantes.

Walter Lopes - Presidente do ponto 606
O taxista Bruno Santos que trabalha há dois anos exercendo a profissão no ponto do Shopping Santa Cruz sofreu dois assaltos e sempre anda com muito cuidado e com medo que venha ocorrer o terceiro.
 “Fui assaltado duas vezes e tenho medo que ocorra uma 3° vez, temos que trabalhar com medo, a polícia deveria trabalhar de forma efetiva. Sou obrigado a não parar a noite e evitar levar passageiros em regiões perigosas”, declara Bruno. 
 Já o seu companheiro de trabalho  Luis Daniel que é taxista há 6 anos, nunca foi assaltado, porém toma medidas precatórias para que também não seja uma vitima .

“Nunca fui assaltado, mas ando com medo, assim, não trabalho a noite, acredito que a policia deveria abordar os carros em certo horário e reforçar as rondas noturnas”.

De acordo com Walter Lopes. Presidente da Associação do ponto 606 compartilhou com nossa equipe do JT, que já houve diversos assaltos no ponto e com sistema de monitoramento de câmeras é possível identificar o autor do crime.

“A mudança deve começar pelos nossos parlamentares, temos que seguir rigorosamente nossas leis, não dando o direito de redução de pena e deve ser reavaliado o caso da redução da maior idade penal, pois muitos que assaltam nem possuem 18 anos”, diz Lopes.

Ceará Preto - Presidente do Simtetaxis-SP
O Simtetaxis-SP (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores nas Empresas de Táxi do Estado de São Paulo) tem feito uma campanha preventiva junto com o Coronel Nira da Policia Militar de São Paulo e alcançou uma diminuição de violência em algumas regiões da Capital.
Antonio Raimundo (conhecido como Ceará Preto), presidente do Simtetaxis-SP, afirmou que a região mais afetada por assaltos é a zona sul e que os taxistas não devem andar com muito dinheiro.

“No final da tarde, a Marginal Pinheiros se torna uma das áreas mais perigosas, pois é freqüente o numero de arrastões que é feito por motoqueiros. Ressaltamos que os companheiros têm que adquirir a maquina de cartões e evitar andar com dinheiro, pois é muito mais seguro para todos; Há um ano estamos fazendo uma parceria com a Policia Militar de São Paulo e estamos com sucesso, pois os assaltos diminuíram bastante”, fala Ceará Preto.