A presidente Dilma Rousseff admitiu que o aplicativo Uber
está tirando o emprego dos taxistas legalizados.
“Eu acho que o Uber é complexo porque tira emprego de muitas
pessoas. Não é uma coisa tranqüila. Depende também da regulamentação de cada
cidade, de cada estado. Não é a União que decide isso. Ele (Uber) tira os
taxistas do seu emprego”, disse Dilma.
A Câmara dos Deputados realizou uma audiência pública sobre
o Uber em 18 de junho, mas até o momento nenhuma medida concreta foi tomada. A
cidade do Rio de Janeiro estabeleceu multa de R$ 1360,29 para condutores de
veículos que explorarem o transporte de passageiros sem autorização do
município. No Distrito Federal o governador Rodrigo Rollemberg vetou um projeto
de lei que proibia o app, e criou uma comissão para avaliar o caso. Em São Paulo tramitam na
Câmara dos Vereadores projetos a favor e contra o aplicativo.
Nos EUA Uber é acusada de manter motoristas com antecedentes
criminais
Promotores das cidades americanas de San Francisco e Los
Angeles afirmaram ter encontrado 25 pessoas com antecedentes criminais graves
conduzindo carros para o aplicativo Uber. Entre os motoristas há um assassino,
um agressor sexual e um ladrão de identidades.
Os criminosos foram identificados depois de cometerem
infrações de trânsito. Segundo as autoridades a empresa cometia erros na
checagem dos antecedentes dos motoristas, comprometendo a segurança dos
passageiros. A Uber se pronunciou dizendo apenas não estar de acordo com as
conclusões dos promotores.
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