quinta-feira, 31 de março de 2016

Motociclistas podem ser obrigados a pagarem zona azul

A prefeitura de São Paulo pretende cobrar os motociclistas pelo estacionamento nas 20 mil vagas exclusivas para categoria moto em áreas de Zona Azul, que atualmente são gratuitas.
A prefeitura afirma que esse é um projeto de mudanças no sistema, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Transportes e pela CET (Companhia de Engenharia de Trafego).

O projeto prevê a extinção dos talões de Zona Azul e passa a ser substituído por um modelo de cobrança eletrônica, em que o pagamento ser feito por meio de um aplicativo de celular.
A cobrança para motocicletas em vagas de estacionamento rotativo tem sido aplicada nos últimos anos em cidades do interior paulista como Araçatuba, Taubaté e Ibiúna, e em outros Estados, como Juiz de Fora (MG), Londrina e Ponta Grossa (PR). Geralmente, cobra-se metade do valor definido para carros.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Uber expulsa grevistas afirmam motoristas

Os motoristas que trabalham com o sistema Uber afirmam que 
aplicativo pretende bloquear o acesso para aqueles que fizerem greve


No dia 28 de março os motoristas ameaçam desligar o aplicativo e não fazer corridas por 24 horas a partir das 5 horas da manhã.
Alguns grupos planejam organizar carreatas em pontos estratégicos da cidade para receber o apoio dos clientes.

A mobilização vem sendo realizada por redes sociais e grupos do Whatsapp cerca de 3 semanas, como resposta a Uber vem sendo acusada de ameaçar o acesso ao aplicativo  daqueles que participarem da paralisação.

A principal reivindicação  é a respeito dos descontos na tarifas quem vem diminuindo o lucro dos motoristas e eles acabam trabalhando o dobro para conseguir pagar as contas.
Essas promoções que são oferecidas pelo Uber serve para competir com os taxistas e no final eles não passam o valor integral para os que usam o aplicativo.

O presidente Nelson Bazolli  da associação dos motoristas que presta serviço a aplicativos, Nelson Bazolli informou que cerca de 40 motoristas que estavam apoiando a paralisação tiveram o acesso cancelado ao aplicativo, e eles não conseguiam mais aceitar corridas nem receber por elas.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Taxista deveram se adequar a uso da maquina de cartão até 4 de abril

A prefeitura prorrogou pela 2° vez o prazo, para que todos os taxistas possam se adaptar.

Foi prorrogado mais uma vez o prazo para os taxistas aceitarem pagamento por cartões de débito e crédito para 4 de abril. A portaria deveria entrar em vigir no dia 21 de dezembro de 2015, sendo adiada para 04/03/2016.
O Departamento de Transportes Públicos (DTP) informou que "o prazo em questão foi prorrogado por 30 dias, em atendimento a pedido feito pela categoria". 
A exigência do pagamento eletrônico foi inicialmente publicada no dia 20 de novembro, e o prazo inicial para adaptação dos taxistas era de 30 dias.

"O adiamento, atendendo solicitação das entidades representantes dos taxistas, é em razão de o mercado não conseguir atender a alta demanda dos taxistas que buscaram instalação de equipamentos", informou o departamento após a primeira alteração do prazo.
A nova norma obriga todos os taxistas a aceitaram cartão de débito e crédito. Segundo o DTP, "qualquer instrumento, equipamento ou tecnologia poderá ser utilizado" pelos profissionais, desde que estejam disponíveis para o passageiro essas opções.
A norma determina ainda que os táxis devem ser equipados com carregador de energia elétrica para celulares, tablets e computadores.

A multa para o taxista que não cumprir a determinação é de R$ 32,40, e o condutor receberá 5 pontos em seu prontuário. Em caso de reincidência, o valor e a pontuação dobram. O taxista estará sujeito ainda a ter seu veículo e Condutax (cadastro para taxistas) retidos.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Motoristas do Uber planejam fazer greve no dia 28 em várias cidades do país.

A adesão deve ser maior em São Paulo.

O movimento, que está sendo organizado por meio de grupos de WhatsApp, vai reivindicar aumento da tarifa cobrada dos passageiros pela UBER.
Os motoristas se manifestam contra a diminuição da tarifa, desde o fim do ano passado, em 15% o valor cobrado nas corridas, uma forma de a empresa se popularizar no país e disputar com os táxis.

Para Eduardo Santos, motorista da UBER, “tem motorista dirigindo seus carros até o osso. Eles estão vivendo de empréstimos por causa do Uber”. E rebate as contas da empresa: “não precisa ter um diploma em Matemática para saber que menos não pode significar mais”.
Segundo os manifestantes, o porcentual pago aos profissionais do serviço seria insatisfatório e estaria obrigando diversos motoristas a trabalharem por muito mais horas para obter o mesmo faturamento de antes.

terça-feira, 15 de março de 2016

Prefeitura anuncia 2° chamada do Táxi Preto


A prefeitura iniciou  a segunda chamada de motoristas para trabalhar com o Táxi Preto

Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, dos 5.000 condutores sorteados para obter o alvará de Táxi Preto, somente 3.711 compareceram ao DTP (Departamento de Transportes Públicos) até o dia 29 de fevereiro, data limite para pagamento da outorga, de R$ 60 mil.

As 1.289 vagas em aberto serão preenchidas por candidatos da lista de espera formada, segundo edital publicado pelo DTP, pela ordem dos motoristas no sorteio.

Nesse caso, a partir do número 5.001, respeitando-se cotas destinadas a determinados grupos, como mulheres e veículos para passageiros cadeirantes.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Comissão aprova projeto de lei que permite cassinos e bingos no país

A Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional (CEDN) aprovou o funcionamento no país de cassinos e bingos, além de legalizar jogos eletrônicos e o jogo do bicho e regulament a exploração de jogos do bicho e jogos eletrônicos de aposta.

A medida foi aprovada com o pretexto que poderia gerar arrecadação de R$ 20 bilhões ao ano, traria mais empregos e teria taxação idolor que ao tributar uma atividade vinculada o entretenimento, o governo aumenta a arrecadação sem penalizar toda a população.

Porém a situação é mais complicada que supostamente os prós.

A legalização tornaria mais fácil a lavagem de dinheiro, já que a grande maioria das transações em espécie, os jogos de azar facilitam truques de contabilidade e são uma janela bastante comum para tornar legal um dinheiro obtido de forma ilegal.

Quando se fala em fiscalização em cassinos sabemos que é quase uma missão impossivel a ser realizada,apesar dos avanços em tecnologia de fiscalização, o governo teria dificuldades em fazer um controle da atividade. Como os donos tendem a ser, na maioria, laranjas, ficaria difícil até mesmo executar bens para cobrir possíveis perdas.

É pra finalizar a discurssão os jogos são piores que as drogas ílicitas e liícitas.
Assim como álcool ou cocaína, jogo pode causar dependência. A inclusão oficial do vício em jogatina no rol das patologias foi em 1992, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) colocou o jogo compulsivo no Código Internacional de Doenças.Essa liberação do jogo estimula o vício.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Táxis ilegais tem a maior apreensão dos ultimos anos

Em 2015 o número de taxis clandestinos  apreendidos pela Prefeitura de São Paulo  foi o maior dos ultimos tempos, esse número só chegou perto em 2002.

Foram retirados  de circulação das ruas da capital 582 veículos que atuavam de forma ilegal como táxis, ante 424 registrados em 2014.

Entre os carros apreendidos, 136 faziam uso do aplicativo para transportar passageiros na cidade.

Em 2014, apenas quatro veículos do Uber foram recolhidos pela prefeitura.

A tendência em 2016 era a de que o número de apreensões relacionadas ao Uber continuaria a crescer.

Só em janeiro foram retirados das ruas 20 carros que utilizavam o aplicativo, entre os 51 recolhidos por fazer serviço de táxi irregular

sexta-feira, 4 de março de 2016

Exame toxicológico para motoristas profissionais não será exigido no Estado de São Paulo

Detran.SP obteve autorização prévia da Justiça para não implantar norma federal que entra em vigor nesta quarta-feira, 2 de março, e obriga teste nas categorias C, D e E; exame é inútil e onera o trabalhador, afirma o governador Geraldo Alckmin

Nesta quarta-feira, 2 de março, começa a valer em todo o país a obrigatoriedade de exame toxicológico para renovação ou obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D e E, voltadas para motoristas profissionais, estabelecida na resolução 529 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). No Estado de São Paulo, entretanto, o teste não será exigido conforme autorização da Justiça Federal.

A pedido do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP), o Estado de São Paulo, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), ingressou com uma ação na Justiça contra a medida e conseguiu, no fim de 2015, autorização prévia (tutela antecipada) para não condicionar a concessão da CNH ao exame toxicológico. O processo continua em curso na Justiça Federal - 9ª Vara Cível da capital.

“Todo dia fazem leis, criam normas para onerar o povo. No passado foi aquele kit de primeiros socorros. Todo mundo gastou um dinheirão e ele depois foi dispensado. Depois era para trocar o extintor. Agora inventaram que tem que fazer um exame toxicológico. É um exame inútil. As entidades médicas e de segurança no tráfego dizem que não tem nenhum sentido”, afirma o governador Geraldo Alckmin.

“Só no Estado são mais de 4 milhões de motoristas. São trabalhadores, motoristas de caminhão, de ônibus, de van, de carreta, que teriam fazer esse exame”, completa.

A comunidade médica e profissionais de trânsito de todo o país são contrários à medida. Entre as críticas mais recorrentes está o tipo de exame. Para os especialistas, a exigência é discriminatória, inconstitucional, viola a ética médica e não há evidências científicas que comprovem sua eficácia para a segurança no trânsito. Além disso, o teste tem alto custo (cerca de 100 dólares) e não é feito por nenhum laboratório brasileiro. Hoje, as amostras são enviadas para análise no exterior.

A legislação federal prevê que o exame seja feito mediante a coleta de cabelo, pelo ou unhas com o objetivo de detectar o consumo de substâncias psicoativas que comprometam a capacidade de direção no momento de renovar ou obter a habilitação. O resultado precisa dar negativo para os três meses anteriores ao teste.

O resultado negativo, no entanto, não significa dizer que o cidadão não fará uso de drogas posteriormente, já com a CNH renovada, e conduzirá veículo sob efeito dessas substâncias. Além disso, conforme alerta da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), o motorista pode, por exemplo, burlar o teste ao deixar de usar drogas no período que é coberto pela janela de detecção (90 dias retroativos).

“Seria mais eficiente um exame realizado na própria via, o que comprovaria que o condutor realmente dirige sob efeito de drogas”, aponta Daniel Annenberg, diretor-presidente do Detran.SP.

“O exame tem brechas e tornará o processo de habilitação mais demorado, uma vez que a coleta será encaminhada para o exterior e posteriormente ainda deverá ser avaliada por um médico. O teste também não tem como aferir se o motorista utilizou a droga enquanto dirigia ou se fez uso em um momento particular, fora da condução de veículos. Impedir que um motorista profissional que depende da habilitação para trabalhar renove o documento pela interpretação de um exame falso positivo poderá resultar em demandas judiciais tanto para o Estado quanto para os médicos”, ressalta Annenberg.

É importante frisar que a realização do exame e a identificação de substâncias psicoativas não constitui por si a inaptidão do motorista à renovação ou à habilitação nas categorias C, D e E. O cidadão pode ter utilizado medicamentos que tenham em sua composição algum elemento detectado pelo exame, por exemplo. Por esta razão, a quantidade e a duração do uso identificadas no exame deverão ser submetidas à avaliação de um médico credenciado pelo Detran.SP, que emitirá um laudo final de aptidão do candidato.

Classe médica não foi ouvida – Na elaboração dessa exigência, não foram consultadas as entidades médicas, nem mesmo a Câmara Temática de Saúde e Meio Ambiente no Trânsito do próprio Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Entre as entidades que são contrárias à obrigatoriedade do exame toxicológico estão: Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), Sociedade Brasileira de Toxicologia (SBTOx), Conselho Federal de Medicina, Sociedade Brasileira de Ciências Forenses (SBCF), Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT), Conselho Regional de Biomedicina, Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, Departamento de Análises clínicas e Toxicológicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), Associação Brasileira de Medicina do Trabalho (ABMT), além do próprio Ministério da Saúde.

"A principal crítica à obrigatoriedade do exame toxicológico de larga janela de detecção para consumo de substâncias psicoativas volta-se ao fato de a obrigação não encontrar paralelo em qualquer outro país como forma de política pública direcionada à redução de mortes no trânsito. De fato, não há qualquer evidência científica de que a obrigatoriedade da realização desse exame durante o processo de habilitação ou de renovação tenha algum impacto positivo na redução de lesões e mortes no trânsito", enfatiza o presidente da Abramet, José Heverardo da Costa Montal.

Profissionais da área médica fazem ainda outro alerta: por meio do exame de larga janela de detecção feito a partir do cabelo não é possível determinar com exatidão quando o indivíduo fez uso de droga, mas apenas estimar esse tempo.

Vale ressaltar que nenhum dos 185 países signatários da Década de Ação para Segurança Viária 2011-2020, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para reduzir pela metade o número de acidentes e mortes no trânsito, realiza exames em cabelo, pelo ou unha dos motoristas.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Radio Vermelho e Branco recebe Salva de prata


A cooperativa comemora 41 anos de fundação

A cooperativa de rádio táxi Vermelho e Branco foi homenageada com a Salva de Prata na Câmara Municipal de São Paulo em uma Sessão Solene realizada no dia 29/02.
Foram homenageados 28 fundadores da Vermelho e Branco que iniciaram em 1975 sendo a 1° cooperativa de Rádio Táxi do País.

A ideia surgiu por um grupo de taxistas do Aeroporto de Congonhas, com o objetivo de melhorar a qualidade de atendimento aos usuários, iniciando suas atividades com uma frota de 50 veículos.
Hoje, conta com uma frota de mais 625 veículos e 110 funcionários.
A iniciativa da homenagem foi do vereador Salomão Pereira.

De acordo com o vereador Salomão, a homenagem deve-se ao fato da cooperativa ter sido a primeira a implantar o serviço de rádio táxi na Capital, criando um segmento especial.  “A rádio táxi Vermelho e Branco mudou a história do serviço de táxi da cidade de São Paulo. Depois que foi criada essa categoria houve um esforço de todas as unidades para oferecer um serviço diferenciado, com carros melhores e uma nova tecnologia para população. Hoje, com o avanço dessa tecnologia, eles continuam se adequando para melhor atender aos usuários. Essa homenagem é um reconhecimento dessa história”, afirmou.

O presidente da Vermelho e Branco, Ismael Nogueira que é taxista há 34 anos e tem 27 anos na Vermelho e Branco, acredita que a homenagem é um estimulo à categoria e compartilha a homenagem com todos. 

 “Esta é a primeira homenagem oficial que recebemos. É uma emoção muito grande essa homenagem não é só nossa e sim de toda categoria. Isso mostra que esses nossos 41 anos, seguimos em frente firmes e lutando para oferecer o melhor ao usuário. Fomos pioneiros em muitas coisas para sempre melhorar nosso atendimento. Recebemos o 1° sistema informatizado de rádio comunicação e a telefonia móvel, em 2009 recebemos o sistema integrado de telefonia móvel ao sistema de despacho, em 2014 criamos nosso aplicativo, fomos os primeiros a trabalhar com maquininha de cartão entre muitas e outras conquistas. Agradeço ao vereador por reconhecer esses profissionais que se dedicam e lutam no dia-a-dia. Eu creio que este é um estimulo aos cooperados para que continuem se reinventando. Buscaremos continuar oferecendo um bom serviço neste momento de crise”, ressaltou Ismael Nogueira.





terça-feira, 1 de março de 2016

Alunos cadeirantes de SP ficam sem transporte escolar

A categoria quer valor fixo mensal e a Prefeitura quer pagar por aluno


Transportadores escolares de São Paulo e a Prefeitura não chegaram a um acordo sobre os preços pagos para o serviço e alunos com problemas de locomoção.
A categoria diz que a Prefeitura não renovou contratos para o transporte que venceram em janeiro e fevereiro de 2015 e que a gestão quer pagar um valor menor do que o necessário para manutenção dos custos. Já a Prefeitura alega que o programa Vai e Volta, de transporte escolar gratuito, "foi revisto para ampliar a oferta de serviços aos alunos e assim garantir que todos os beneficiários sejam atendidos”.
Segundo a presidente da Simetsp , Kátia Rodrigues, até o início de fevereiro havia 270 vans realizando o serviço. Agora, segundo ele, não chegam a 50. A prefeitura diz não ter o número de crianças que não estão frequentando as aulas devido ao problema.

"A Prefeitura quer pagar R$ 775 por mês por criança (cadeirante), mas temos um custo mensal de manutenção da van de cerca de R$ 7 mil que eles não querem mais pagar. Para isso, teríamos que transportar 10 crianças, mas não há como, porque cada van leva apenas 2 crianças por vez e podemos fazer no máximo duas viagens (nos horários das aulas pela manhã e à tarde)", explica Kátia.

A idéia da Prefeitura é que, junto com o cadeirante, sejam levados outros alunos. Os Transportadores escolares não concordam, falando que não é possível e que o valor não compensa.
"A maioria dos contratos com a Prefeitura venceu agora e, além da prefeitura não renovar, falaram para o Tribunal de Contas do Município que querem pagar apenas o valor por cadeira, o que não é viável para nós. Tanto nós quanto os pais estão de mãos amarradas. As crianças estão sem transporte", acrescenta Kátia.